- Sede excessiva: O corpo tenta eliminar o excesso de glicose pela urina, o que causa desidratação e aumenta a sede.
- Aumento da frequência urinária: A pessoa com hiperglicemia pode urinar mais vezes, inclusive à noite, o que pode atrapalhar o sono e a qualidade de vida.
- Fome constante: Como a glicose não consegue entrar nas células, o organismo fica sem energia e pede mais comida, especialmente alimentos ricos em açúcar e carboidratos.
- Cansaço e fraqueza: A falta de energia nas células provoca fadiga, sonolência, desânimo e dificuldade de concentração.
- Visão embaçada: O excesso de glicose no sangue pode afetar os pequenos vasos sanguíneos dos olhos, causando alterações na visão, como embaçamento, dificuldade de foco e sensibilidade à luz.
- Cicatrização lenta: A hiperglicemia prejudica a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos, o que dificulta a regeneração da pele e a cicatrização de feridas, aumentando o risco de infecções.
- Infecções frequentes: O sistema imunológico fica enfraquecido pela hiperglicemia, o que torna o organismo mais suscetível a infecções bacterianas, fúngicas ou virais, especialmente na pele, na boca, na vagina e no trato urinário.
- Perda de peso inexplicada: A pessoa com hiperglicemia pode perder peso sem motivo aparente, pois o corpo começa a quebrar as reservas de gordura e de músculo para obter energia, resultando em perda de massa corporal e muscular.
- Alterações de humor: A hiperglicemia pode afetar o sistema nervoso e causar mudanças de humor, como irritabilidade, ansiedade, nervosismo e depressão.
Sinais de açúcar no sangue baixo (hipoglicemia)
A hipoglicemia ocorre quando o nível de açúcar no sangue está abaixo do normal, geralmente abaixo de 70 mg/dL. Isso pode acontecer por vários motivos, como jejum prolongado, consumo insuficiente de carboidratos, excesso de atividade física, uso de medicamentos para diabetes, consumo de álcool, entre outros. A hipoglicemia pode ser perigosa, pois a glicose é essencial para o funcionamento do cérebro e de outros órgãos vitais.
Os sinais de açúcar no sangue baixo são:
- Tremores e suor frio: O corpo reage à hipoglicemia liberando adrenalina, um hormônio que causa tremores, suor frio, palpitações e taquicardia.
- Tontura e vertigem: A falta de glicose no cérebro pode causar tontura, vertigem, desequilíbrio e sensação de desmaio.
- Fome e náusea: O organismo sinaliza que precisa de glicose, provocando fome e vontade de comer alimentos doces. A hipoglicemia também pode causar náusea, vômito e dor de estômago.
- Dor de cabeça: A baixa concentração de glicose no sangue pode causar dor de cabeça, enxaqueca e sensibilidade à luz e ao som.
- Confusão mental e dificuldade de fala: A hipoglicemia pode afetar as funções cognitivas, como memória, raciocínio, atenção e linguagem, causando confusão mental, dificuldade de fala, alucinações e delírios.
- Alterações de humor: A hipoglicemia pode afetar o sistema nervoso e causar mudanças de humor, como irritabilidade, impaciência, agressividade e choro.
- Formigamento e dormência: A falta de glicose no sangue pode causar danos nos nervos periféricos, resultando em formigamento, dormência ou dor nas extremidades, como mãos, pés, lábios e língua.
- Perda de consciência e convulsões: Em casos graves, a hipoglicemia pode levar à perda de consciência, convulsões e coma, podendo ser fatal se não for tratada rapidamente.
Como prevenir e tratar os desequilíbrios de açúcar no sangue
Para prevenir e tratar os desequilíbrios de açúcar no sangue, é importante adotar hábitos saudáveis, como:
- Alimentar-se de forma equilibrada, evitando o consumo excessivo de açúcar, carboidratos refinados, gorduras saturadas e alimentos processados. Dar preferência a alimentos integrais, ricos em fibras, proteínas, vitaminas e minerais, que ajudam a controlar a glicemia e a saciedade.
- Praticar atividade física regularmente, pois o exercício ajuda a queimar o excesso de glicose, a melhorar a sensibilidade à insulina e a prevenir o ganho de peso, fatores que contribuem para a saúde do metabolismo.
- Monitorar os níveis de glicose no sangue, especialmente se você tem diabetes ou pré-diabetes, usando um aparelho chamado glicosímetro, que mede a glicose através de uma gota de sangue. O ideal é manter a glicemia entre 70 e 140 mg/dL, mas os valores podem variar de acordo com a idade, o peso e o estado de saúde de cada pessoa.
- Seguir as orientações médicas, caso você use medicamentos para diabetes, como insulina ou hipoglicemiantes orais, respeitando as doses, os horários e as contraindicações. Nunca se automedique ou interrompa o tratamento sem consultar o seu médico.
- Ter sempre à mão uma fonte de glicose de rápida absorção, como um suco de fruta, um sachê de mel ou um comprimido de glicose, para usar em caso de hipoglicemia. Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure atendimento médico de emergência.
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Conclusão
O açúcar no sangue é um indicador importante da saúde do organismo, pois reflete o equilíbrio do metabolismo energético.
Quando o nível de açúcar no sangue está muito alto ou muito baixo, pode causar diversos problemas de saúde, que podem ser evitados com hábitos saudáveis e acompanhamento médico.
Por isso, fique atento aos sinais de açúcar no sangue que você não deve ignorar e cuide da sua saúde.