5 Dicas para decidir entre Consórcio e Financiamento
Você quer comprar um carro, uma casa ou outro bem de alto valor, mas não tem todo o dinheiro para pagar à vista? Então, você pode optar por duas formas de parcelamento: o consórcio ou o financiamento. Mas qual é a melhor escolha para o seu bolso e para o seu objetivo? Neste artigo, vamos apresentar 5 dicas para ajudar você a tomar essa decisão de forma inteligente e consciente.
1. Entenda como funciona cada opção
Antes de escolher entre consórcio ou financiamento, é importante entender como funciona cada uma dessas modalidades de crédito.
O consórcio é uma forma de poupança coletiva, na qual você se une a outras pessoas que têm o mesmo interesse de comprar um determinado bem. Você paga uma parcela mensal para a administradora do consórcio, que é a empresa responsável por organizar e gerenciar o grupo. A cada mês, é realizada uma assembleia, na qual são sorteados os contemplados que receberão a carta de crédito para adquirir o bem desejado. Você também pode tentar antecipar a sua contemplação por meio da oferta de lances, que são valores extras que você paga para aumentar as suas chances de ser sorteado.
O financiamento é uma forma de empréstimo, na qual você recebe o dinheiro para comprar o bem à vista e paga ao banco ou à financeira em parcelas mensais. Sobre o valor emprestado, são cobrados juros e outras taxas, que variam de acordo com a instituição, o prazo e as condições do contrato. O financiamento geralmente exige um valor mínimo de entrada, que corresponde a uma porcentagem do valor do bem.
2. Avalie a sua urgência e a sua disponibilidade financeira
Uma das principais diferenças entre consórcio e financiamento é o tempo que você leva para ter acesso ao bem que deseja comprar. No consórcio, você depende do sorteio ou do lance para ser contemplado, o que pode demorar alguns meses ou até anos. Já no financiamento, você pode comprar o bem assim que o crédito for aprovado e liberado pela instituição financeira.
Portanto, você deve avaliar qual é a sua urgência em adquirir o bem e qual é a sua disponibilidade financeira para arcar com as parcelas. Se você não tem pressa e pode esperar pela contemplação, o consórcio pode ser uma boa opção. Se você precisa do bem com mais rapidez e tem condições de pagar os juros do financiamento, essa pode ser a alternativa mais indicada.
3. Compare os custos totais e as taxas envolvidas
Outro aspecto importante na hora de decidir entre consórcio ou financiamento é comparar os custos totais e as taxas envolvidas em cada opção. O custo total é o valor que você vai pagar pelo bem ao final do contrato, considerando todas as parcelas, os juros, as taxas e os impostos.
No consórcio, você paga somente a taxa de administração embutida nas parcelas, que é cobrada pela administradora do grupo. Essa taxa varia conforme a empresa e o tipo de bem, mas costuma ser menor do que os juros do financiamento. Além disso, no consórcio não há incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que é cobrado no financiamento.
No financiamento, você paga juros sobre o valor emprestado, que podem ser fixos ou variáveis conforme o contrato. Os juros são calculados com base na taxa Selic (taxa básica de juros da economia), no perfil do cliente e no risco da operação. Além dos juros, no financiamento também são cobradas outras taxas, como a taxa de abertura de crédito (TAC), a taxa de emissão de carnê (TEC) e o seguro prestamista (que garante o pagamento das parcelas em caso de morte, invalidez ou desemprego do cliente). Além disso, no financiamento há a cobrança de IOF, que é um imposto federal que incide sobre as operações de crédito.
Para comparar os custos totais e as taxas envolvidas em cada opção, você pode usar simuladores online, que estão disponíveis nos sites das administradoras de consórcio e das instituições financeiras. Assim, você pode ter uma ideia de quanto vai pagar pelo bem em cada modalidade e escolher a mais vantajosa para o seu caso.
4. Verifique as condições e as exigências de cada opção
Antes de fechar um contrato de consórcio ou financiamento, é fundamental verificar as condições e as exigências de cada opção. Isso inclui o prazo, o valor das parcelas, o valor da entrada, a forma de reajuste, a possibilidade de antecipação ou quitação, as penalidades por atraso ou inadimplência, entre outros aspectos.
No consórcio, o prazo é definido pelo número de meses do grupo, que pode variar de 12 a 180 meses, dependendo do tipo de bem. O valor das parcelas é calculado com base no valor da carta de crédito e na taxa de administração. Não há exigência de entrada, mas você pode ofertar lances para tentar ser contemplado mais rápido. O valor da carta de crédito é reajustado periodicamente conforme o preço do bem no mercado. Você pode antecipar ou quitar as parcelas a qualquer momento, sem pagar juros. Em caso de atraso ou inadimplência, você pode ser excluído do grupo e perder o direito à contemplação.
No financiamento, o prazo é definido pelo cliente e pela instituição financeira, que pode variar de 12 a 420 meses, dependendo do tipo de bem. O valor das parcelas é calculado com base no valor emprestado e nos juros cobrados. Há exigência de entrada, que corresponde a uma porcentagem do valor do bem. O valor das parcelas pode ser fixo ou variável conforme o contrato. Você pode antecipar ou quitar as parcelas a qualquer momento, mas pode pagar juros proporcionais ao período restante. Em caso de atraso ou inadimplência, você pode ter o seu nome negativado e perder o bem para a instituição financeira.
5. Analise o seu perfil e os seus objetivos
Por fim, para decidir entre consórcio ou financiamento, é preciso analisar o seu perfil e os seus objetivos como consumidor. Você deve levar em conta as suas necessidades, as suas preferências e as suas expectativas em relação à compra do bem.
O consórcio é uma opção mais adequada para quem tem um perfil mais planejador, paciente e disciplinado. É indicado para quem não tem urgência em adquirir o bem e pode esperar pela contemplação por sorteio ou lance. É também uma forma de poupar dinheiro e investir em um objetivo específico.
O financiamento é uma opção mais adequada para quem tem um perfil mais imediatista, ansioso e impulsivo. É indicado para quem tem urgência em adquirir o bem e não quer depender do sorteio ou do lance. É também uma forma de realizar um sonho de consumo e usufruir do bem no curto prazo.
Veja também: https://milgrauapps.com/8-dicas-de-como-ganhar-dinheiro-vendendo-doces-gourmet/
Veja também: https://momentodasreceitas.com/5-maneiras-para-idosos-utilizarem-o-google-de-maneira-facil-e-intuitiva/
Resumo
Neste artigo, apresentamos 5 dicas para ajudar você a decidir entre consórcio ou financiamento na hora de comprar um carro, uma casa ou outro bem de alto valor. As dicas são:
- Entenda como funciona cada opção;
- Avalie a sua urgência e a sua disponibilidade financeira;
- Compare os custos totais e as taxas envolvidas;
- Verifique as condições e as exigências de cada opção;
- Analise o seu perfil e os seus objetivos.
Esperamos que essas dicas sejam úteis para você fazer uma escolha consciente e vantajosa para o seu bolso e para o seu objetivo. Lembre-se que tanto o consórcio quanto o financiamento são formas de comprometer parte da sua renda por um longo período, portanto, exige planejamento financeiro e responsabilidade.
Se você gostou deste artigo, compartilhe com os seus amigos nas redes sociais e deixe o seu comentário abaixo. Até a próxima!