Bolo salomão

Você já ouviu falar de bolo salomão? Essa é uma receita que tem mais de dois mil anos de história e que faz parte da tradição judaica. O bolo salomão é um bolo de mel, especiarias e frutas secas, que simboliza a sabedoria e a prosperidade do rei Salomão, um dos personagens mais importantes da Bíblia. O bolo salomão é servido em ocasiões especiais, como o Rosh Hashaná, o ano novo judaico, e o Shavuot, a festa das colheitas. Mas ele também pode ser apreciado em qualquer época do ano, pois é uma delícia que agrada a todos os gostos. Quer saber mais sobre essa receita? Então continue lendo e descubra como surgiu essa receita, como fazer em casa e quais são as dúvidas mais comuns sobre o tema. E ainda, confira mais três receitas com a palavra chave do tema para você se inspirar.

Como surgiu essa receita?

O bolo salomão é uma receita que tem origem na antiga Mesopotâmia, onde hoje fica o Iraque. Naquela época, o mel era considerado um alimento sagrado e usado como oferenda aos deuses. O bolo de mel era feito com farinha, água, mel e especiarias, como canela, cravo, noz-moscada e gengibre. Ele era assado em formas redondas, que representavam o sol, e decorado com frutas secas, como tâmaras, figos, passas e amêndoas. O bolo de mel era chamado de lekach, que significa “doce” em hebraico.

Com o passar dos séculos, o bolo de mel foi se espalhando por diferentes regiões e culturas, ganhando novos nomes e variações. Na Europa, ele foi incorporado à culinária judaica, que o adaptou aos seus costumes e crenças. O bolo de mel passou a ser chamado de bolo salomão, em homenagem ao rei Salomão, que governou Israel no século X a.C. e que era famoso por sua riqueza, inteligência e justiça. O bolo salomão também passou a ser associado à celebração do ano novo judaico, que ocorre no mês de setembro ou outubro, e que marca o início de um novo ciclo de vida. O bolo salomão é consumido nessa ocasião como um símbolo de doçura, felicidade e abundância para o ano que se inicia.